de Elizabeth S.
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A maior prisão do homem é a
liberdade, em contrapartida nada o ameaça, fragiliza e prende tanto quanto
amar. Esse é o contexto deste livro. Ele é mais que um romance, porque é
História. Refere-se ao um povo que foi escravo, libertou-se e, mais que ter se
tornado livre, mantém perpétua a luta por permanecer livre.
Temos uma obra que balança
entre a tradição e o sonho. Nossas lembranças, vividas, ou mantidas acesas para
nos impedir de revivê-las, podem nos acorrentar, mas até que ponto conseguimos
suavizar a dor, fechando os olhos e... sonhando? A literatura não guarda fronteiras, não exige
lógica, permite, até reconstruir cristais destroçados pela fúria nazista no
massacre antissemita em 1938. O ódio começa pela doutrinação! Inicia-se impondo
formas de pensar e colocando sob cabresto as palavras que deveriam fluir sem
amarras. Os cristais começaram a se partir em 1933 terminando em uma fogueira
de livros diante da qual, Heinrich Heine profetizou: “Onde se queimam livros,
acaba-se queimando pessoas.” "
Na letra da música o autor pergunta:
Quem reconstruiria nossas ilusões? E tem como resposta que o
amor conseguiu.
Paixões amedrontam,
sobretudo quando a imagem que atrai relembra o fogo que tentou consumir uma
raça. O que fazer? Ser fiel aos dogmas e tradições, ou ao natural instinto do
homem?
Saboreiem essas páginas,
vivam a lembrança de dias com consequências sombrias, mas acima de tudo,
reforcem a ideia que tentar apagar os sentimentos deixa cicatrizes tanto no
corpo quanto na alma.
Leonel dos Santos Pereira
Anestesiologista